Na última semana, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Progesp-UEPG) realizou o evento “Junho branco: saúde mental e qualidade de vida – uma reflexão sobre o uso de substâncias”. As palestras encerraram a programação do mês, que foi proporcionada pela Diretoria de Qualidade de Vida no Trabalho da Progesp (DQVT).
O evento, que aconteceu no auditório do bloco E do Campus Uvaranas, contou com a participação de servidores de diversas áreas e setores e a apresentação dos médicos Tarcisio Fanha Dornelles e Ricardo Possagno. Também estiveram presentes os artistas Micheli Vaz e Bruno Madalozo para uma apresentação cultural como os Doutores Palhaços Tiburcia e Madaleno, numa palestra sobre saúde mental.
Além da pró-reitora, compondo a mesa diretiva, estavam: o chefe de gabinete, Rauli Gross Junior; o diretor de Qualidade de Vida no Trabalho Paulo Lemos; a diretora do Ambulatório de Saúde Integrativa (ASI), Milene Zanoni; o chefe do Departamento de Saúde Pública da UEPG, Erildo Vicente Müller.
“O mês de junho é marcado pela campanha Junho Branco, que tem por objetivo promover a conscientização sobre o uso de drogas e reforçar a importância da prevenção e do cuidado com a saúde mental e física”, explica. “Esta pauta no ambiente de trabalho é fundamental. Por isso, dedicamos grande esforço de nossa equipe com ações ao longo do mês que se encerra com atividades de palestras”, conclui Rauski. A pró-reitora ainda comenta que um ambiente de trabalho saudável, é construído com empatia, escuta ativa e apoio mútuo.
O doutor Tarcísio abordou em sua palestra temas como o uso de anabolizantes, o risco dos jogos online e do chemsex; que é uma situação comum na comunidade LGBTQIAPN+; e o principal risco do uso da maconha, que é o aumento do risco de episódios psicóticos. “Eu acho importante fomentar uma discussão técnica com argumentos científicos sobre qual é o real problema do uso de substâncias e construir uma discussão que seja menos moralista, menos baseada em senso comum e mais técnica”, ressalta o médico. Tarcísio dá o exemplo do que foi feito quando surgiram e foram regulamentadas as discussões sobre os malefícios do uso do cigarro. “Esse tipo de conversa teve um sucesso com a população”, completa.
A artista destaca que é comum ir atrás de uma espécie de muleta que tenta mascarar as partes ruins do dia a dia, mas isso não funciona. “Vamos atrás de poções mágicas tentando adoçar uma vida que parece amarga demais, mas se a gente tempera com alguns ingredientes essenciais, como afeto, um tanto de escuta, pitadas de descanso, uma colher generosa de autocompaixão e gentileza consigo e com o outro, quem sabe o bolo nem precise de cobertura artificial”, finaliza.
Texto e fotos: Domi Gonzalez.
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