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PCPR deflagra operação contra esquema de jogos de azar que movimentou R$ 45 milhões

A investigação teve início há seis meses, com apoio do Ministério Público do Paraná (MPPR). O alvo principal é uma influenciadora digital, de 30 a...

13/03/2025 12h36
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou nesta quinta-feira (13) uma operação de combate à exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro em Wenceslau Braz. Foram cumpridos mandados judiciais para o bloqueio de R$ 20 milhões nas contas dos investigados e para o sequestro de sete imóveis, sendo cinco lotes urbanos e duas chácaras.

Os policiais civis também deram cumprimento a mandados de busca e apreensão em seis endereços. Durante as buscas, foram apreendidas joias, passaportes, bolsas, quantias em reais e euros, mais de R$ 100 mil em folhas de cheque e três caminhonetes avaliadas em mais de R$ 800 mil.

De acordo com o delegado Huarlei Oliveira, também foram apreendidas 67 cabeças de gado. Uma arma de fogo foi encontrada e o responsável foi conduzido em flagrante à delegacia.

Todos os bens apreendidos ficarão à disposição da Justiça e os investigados passam a ser monitorados eletronicamente e estão proibidos judicialmente de divulgar jogos de azar.

A investigação teve início há seis meses, com apoio do Ministério Público do Paraná (MPPR). O alvo principal é uma influenciadora digital, de 30 anos, que utilizava suas redes sociais, com mais de 65 mil seguidores, para atrair apostadores para cassinos virtuais. Um aplicativo de mensagens, com mais de 8 mil membros, também era utilizado para a divulgação de apostas contando com algumas parcerias.

O esquema movimentou mais de R$ 45 milhões entre 2023 e 2024. “A influenciadora e seu marido são apontados como líderes da associação criminosa. Os valores obtidos foram usados para a compra de imóveis, veículos e gado, além de custear viagens internacionais”, explica.

A investigação também apurou que duas empresas de fachada eram utilizadas para movimentar os recursos. Ambas seriam sediadas em imóveis residenciais onde não havia qualquer movimentação comercial.

As infrações penais atribuídas ao grupo são exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, crimes contra as relações de consumo e associação criminosa.

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